A focus on the future

The future condition of our middle class generates a large lack of hope when polling the American people. As mentioned in my previous posting, economists point to the increasing income inequality…

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Afinidade

lat. affinĭtas: ‘proximidade, parentesco, semelhança’

Ando curioso tentando entender o que nos faz sentir tamanha afinidade com pessoas que mal convivemos, mas que quando encontramos, nos fazem sentir enorme alegria e semelhança. Essa curiosidade aguçou-se demais ante-ontem quando na noite 357/365, ou 97% do ano, me diverti alucinadamente em um encontro das amigas de infância da minha esposa e os agregados, ou carinhosamente apelidados de Jegues (Equus asinus); é uma longa história — literalmente.

A medida que as pessoas iam chegando, aguardávamos a principal estrela da noite: um bebezão querido e tranquilo, com 3 meses de idade, o primeiro filho dessa turma. A natureza é perfeita demais. Quase que instintivamente a mulherada toda se aglomerava em volta do pequeno Simba e por ali o paparicavam por um bom tempo.

Enquanto os contra-filés iam saindo pelas mãos do meu cunhado, a mesa ia sendo recheada de quitutes especialmente preparados: patê de ervas colhidas na horta de uma, vinagrete especial feito por outra e sobremesa fit de manga, côco e chia. Sobre essas mulheres, elas não se conformam de ir visitar alguém apenas; elas participam de tudo, mudam a data pra poder acomodar a todas, se dividem, e ai de você de entrar no meio desse rolo. Ali tinham coisas pra todos os gostos — acho que a inclusão é uma das razões para aflorar a afinidade em qualquer ocasião.

As meninas lançaram um divertido amigo secreto entre elas — o amigo ladrão . Algumas sacolas interessantes despertavam o desejo de algumas, uma em especial era de uma marca conhecida de lingerie e confesso que torcíamos para nossas esposas ficarem com aquela. Logo que a primeira moça puxou a tal sacola da mesa, PAM! Sacanagem. Ao invés de uma calcinha legal, ou coisa do tipo, tinha uma banana. Caímos em gargalhadas. O jogo corria solto, uma roubando presente da outra, enquanto o Pai do bebê, como um quero-quero, protegia seu ninho — o carrinho e o Nenê e nós íamos tomando cerveja atrás de cerveja.

Lá pelas tantas, os que precisavam trabalhar logo cedo na 2a-feira se ajeitavam para ir embora. Um trabalha no mercado financeiro: rapaz focado, ousado, mudou o perfil de investimento da família de Real Estate para opções mais líquidas e tomou as rédeas da situação, ao lado de seus irmãos. Durante o dia, é responsável pela análise e liberação de boa parte do crédito disponível na região. O outro, trabalha em uma planta industrial — não param nunca. Três turnos completos. A empresa está passando por um momento de M&A (fusões e aquisições) e o clima está tenso. Me orgulha saber que este último começou a sonhar grande. Vai longe esse muleque. Assim perdemos os dois primeiros soldados, e enfim o pai coruja se juntou à horda e a resenha aconteceu.

Formamos uma roda de 5 agregados e o primeiro — Catarina sisudo, pescador de voz grossa e sotaque cantado — começou, mas não conseguiu terminar de contar — sobre o dia que foi pedir sua namorada em casamento. O tenso encontro de família — pai, mãe, esposa e sogros — exigia respeito, firmeza e segurança para deixar todos mais tranquilos quanto ao próximo passo do casal que recém se apaixonara, em intensos 6 meses. “Naquela altura estávamos os dois trabalhando, com certa independência e doidos por aquilo. Não tinha como alguém nos dizer que não era a hora”. Estão juntos até hoje, passaram por 2 cidades, tem 2 cachorros, e atualmente ralam de estudar, a espera de novos concursos para servirem ao País no âmbito jurídico. Formam um casal top.

Tem um que é médico, e como todo competente jovem Dr., está encaminhado. Bem casado, polido, trabalhador e esperto, o Gaúcho já está construindo uma nova casa para fazermos o próximo churrasco em um condomínio ao lado de Novo Hamburgo — RS. Pensa num cara gente boa. Ainda joga Pádel, esporte popular e democrático aqui pela região; “Un Partidón” (bom partido na gíria colona, local).

Outro é o Nativo. Cabelos compridos, barba rala, esse ser-humaninho zen é programador de softwares. Nos contava sobre o sucesso de sua última plataforma online lançada, que ajuda as pessoas a aumentar o número de seguidores nas redes sociais. Tudo automatizado. Eles moram na praia Brava em Itajaí-SC. Vantagens de produzir tudo a partir de um computador; salve a tecnologia.

Eu sou publicitário, o que faço é contar histórias, algumas já conhecidas por aqui, então vou logo passando para a revelação da noite: o Pai do Bebê — O quinto elemento.

Usualmente um cara contido, Paranaense ajeitado e empreendedor, toca uma franquia de produtos saudáveis em Ponta Grossa-PR além de se preparar para o lançamento regional de sua marca própria de sucos gaseificados já comercializada em sua loja. O que dizer sobre esse cara, nessa noite?! Será o “Benedetto”?!

Começou a festa no banco, por cuidar do bebê quase que a noite toda — gentilmente abrindo espaço para que a mãe se divertisse com suas amigas; entrou aos “31 minutos do segundo tempo”, tomou dois goles de cerveja e marcou os gols decisivos da noite: bateu de mão aberta, com comentários ácidos e assertivos, em cada um de nós.

— O Catarina não acabou de contar a história do noivado ainda?!

— O Dr. aí já comprou a cobertura desse prédio aqui também?! Alguém mais aqui está construindo uma casa?! Não né?! Então não tem o que falar mais.

— Se deixar o publicitário ali escolher a casa do Reveillon do ano que vem, estamos todos lascado$.

— O Programador! Não vai falar nada hoje?!

Fazia tempo que eu não ria tanto. Acho que a falta de sono profundo e a chance de tomar uma depois de três meses montou a tempestade perfeita pra esse cara. Como crianças enlouquecidas não parávamos de gargalhar com ele e como se não bastasse o grau, arrisquei contar uma piada que aprendi com um amigo meu Goiano:

Mulher casada é quinem piscina: … (comecei)

Sem perceber, empolgado, a roda das meninas parou pra ouvir em silêncio e acabei dando uma de “Chaves no Piripaque”.

Aquela bagunça de final de ano estava no ar. Não queria que acabasse. Mas não teve jeito. Mulherada encerrou tudo na hora certa para que não incomodássemos mais os vizinhos e ainda deixaram aquele gostinho de quero mais para o próximo ano.

A grande mensagem que ficou desse encontro é fazermos mais vezes em 2019 o que a gente gosta, juntos de quem a gente gosta também — nossos semelhantes. Seja por origem, valores ou qualquer outra coisa que nos aproxime… affinĭtas.

Thanks Friends — Oficial (nome do grupo delas) que por não admitirem que o tempo as separassem, nos juntaram sem querer. #osagregadosseamam

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